Sobre o Ganso do Fluminense. Ou o Fluminense do Ganso

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Curiosamente, é possível entrelaçar a carreira do Ganso ao Fluminense desde que o meia começou no futebol. Uma parte dela é só coincidência: os primeiros passos do jogador que encantou o futebol brasileiro no Santos, de 2008 até 2012. A atual é diretamente ligada, afinal o craque é atleta do clube há seis anos.

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    Enquanto Henrique, como é chamado pela família, começava a encantar o futebol brasileiro no Santos, o Fluminense também vivia um momento de glória. Entre 2008 e 2012, duas finais continentais, dois brasileiros e um Carioca para o Tricolor. Depois disso, as grandes conquistas desapareceram. O mesmo aconteceu com o brilho de Ganso, que ficou no São Paulo. O tempo que o camisa 10 esteve na Europa foi o pior da carreira e coincidiu com o momento mais difícil do Fluminense no século. Até os dois se encontrarem em 2019. Desde esse momento, o Fluminense foi indispensável para Ganso. E Ganso indispensável para o Fluminense.

    Como o próprio jogador disse após fazer o gol da vaga direta na Libertadores contra o Bahia, nenhuma temporada foi simples desde a chegada. Lesões, choques com técnicos, briga contra o rebaixamento, e principalmente brigas por taças. Tudo isso aconteceu. Mas a imagem final é de um jogador que entregou tudo pelo seu clube e se tornou um dos grandes ídolos da história da instituição. E de uma torcida que abraçou um novo Ganso. Um jogador que apanhava da mídia — muitas vezes injustamente —, mas que tinha seu valor reconhecido pelo torcedor.

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    Ano a ano

    Em 2019, o Flu tem Ganso como seu grande líder na fuga do rebaixamento, inclusive para demitir Oswaldo de Oliveira, que fazia um péssimo trabalho. No ano seguinte, preterido por Odair Hellman, viveu sua pior temporada no clube, suportou críticas, aguardou seu espaço. Em 2021, também não estava entre as primeiras opções de Roger Machado inicialmente, mas o campo gritou e transformou o time que só foi eliminado da Libertadores nas quartas de final após a sua lesão.

    A partir de 2022, o renascer com Abel e o reencontro com Diniz. Mais uma vez Ganso não iniciou o ano entre as primeiras opções. Mais uma vez o campo gritou. Brilhando no Carioca, o meia assumiu a titularidade somente na final contra o Flamengo e botou o jogo no bolso. O primeiro grande título dele e do Flu juntos. Nesse ano, o torcedor tricolor viu a melhor versão do Fluminense dos últimos anos, e ela tinha Ganso como seu maestro.

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    Passa mais um ano e o jogador continua como o regente do bicampeonato carioca. E a história só se aprofunda. Ganso agora fecha o ano como um dos protagonistas e líderes do maior título da história do Fluminense, a Libertadores. E foi só nesse momento que a mídia descobriu o que a torcida tricolor já sabia há muito tempo. O Ganso que encantou o futebol brasileiro quando garoto ainda existia, só estava um pouco diferente. Já ídolo do clube, em 2024 o camisa 10 viveu um dos seus melhores anos individuais pelo clube. Coletivamente a temporada foi difícil. Mais uma vez, Ganso é um dos grandes nomes de uma fuga de rebaixamento.

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